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Honduras

Governo interino diz que "não vai negociar" com Zelaya na Costa Rica

Presidente interino Roberto Micheletti participa de coletiva de imprensa no Palácio de Tegucigalpa: ele pediu que Zelaya "se apresente primeiro aos tribunais da Justiça" | Stringer / Reuters
Presidente interino Roberto Micheletti participa de coletiva de imprensa no Palácio de Tegucigalpa: ele pediu que Zelaya "se apresente primeiro aos tribunais da Justiça" (Foto: Stringer / Reuters)

O presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, disse nesta terça-feira (7) que não vai "negociar nada", apenas "dialogará" com o presidente deposto do país, Manuel Zelaya. Ambos terão um encontro nessa quinta-feira (9) na Costa Rica.

Falando para jornalistas na casa prseidencial, Micheletti disse que "é claro e contundente" que se Zelaya quer voltar ao país "que se apresente primeiro aos tribunais da Justiça."

Em entrevista para uma rádio hondurenha, Zelaya que não ficará nem um segundo a menos no cargo que lhe é de direito. Ainda segundo ele, o processo de mediação com o presidente costarriquenho, Óscar Arias, é para a reinstalação de seu governo. Ele foi expulso do poder e do país por militares em 28 de junho último.

"Não ficarei (no poder) nem um só dia, nem um só minuto, nem um só segundo além do tempo que o povo me mandou, mas também não ficarei nen um só dia, nem um só minuto, nem um só segundo a menos", disse a uma rádio hondurenha.

"Acho que desta forma, nas próximas horas, será encontrada uma forma de se restituir o meu governo, a minha Presidência, que é o que pediram as nações do mundo. Acho que isto não podem negar os que estão neste momento ilegalmente" no poder, declarou. "Sou um homem justo e tratarei para que este diálogo com o governo de fato também se mantenha num nível elevado", afirmou.

Segundo Zelaya, sua volta ao poder "não é negociável", assim como a permanência de Micheletti. A mesa de diálogo buscará "saídas honrosas" para todos, disse.

"Não vou vender nem trair o povo ou a democracia", acrescentou o político, segundo quem "a população tem que permanecer nas ruas até que isto se restabeleça".

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