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Motocicleta de membro do Jihad foi atingida por míssil | Mohammed Salem/Reuters
Motocicleta de membro do Jihad foi atingida por míssil| Foto: Mohammed Salem/Reuters

Um ano depois da operação militar "Pilar Defensivo", a segunda invasão israelense de Gaza, o rumor do conflito cresce na fronteira entre Israel e a faixa, objeto em três semanas de sete ataques israelenses em represália ao lançamento de 17 foguetes.

Embora nenhum deles tenha causado vítimas israelenses – a maioria se desviou de seus alvos, explodindo no ar ou sendo interceptados pelo escudo "cúpula de ferro", serviram para que o exército israelense reforçasse sua presença na região e o governo redobrasse a pressão sobre o grupo islamita palestino Hamas, que governa Gaza.

A última troca aconteceu na madrugada de ontem, quando aviões de combate israelenses entraram Gaza e destruíram alvos no centro e o sul da faixa em resposta ao lançamento de um míssil que atingiu a sede do Conselho Regional Sdot Neguev.

Horas mais tarde, um segundo ataque matou um importante membro do grupo islamita radical Jihad Islâmica que andava de moto na cidade palestina de Jabalya.

Segundo o Centro Palestino de Direitos Humanos um drone israelense "lançou um míssil contra a motocicleta no qual viajava Ahmad Saad, de 22 anos, membro das Brigadas Al Quds", braço armado do movimento Jihad.

O ataque também feriu um adolescente de 12 anos, acrescentou a fonte antes de afirmar que este é o primeiro ataque com estas características que Israel realiza desde abril de 2013.

Advertência

À crescente atmosfera de tensão bélica horas mais tarde contribuiu o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que advertiu o Hamas que o exército atuará com dureza se o lançamento de foguetes não parar.

Em declarações divulgadas após a reunião ministerial semanal, Netanyahu ressaltou que o Estado de Israel "está decidido a manter a calma no sul do país", embora para isso deva usar toda sua força.

"Faremos através de nossa política de prevenção e respondendo poderosamente a qualquer tentativa de nos ferir. Sugiro ao Hamas que leve em conta qual é nossa política", explicou.

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