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O presidente da Argentina, Alberto Fernández
O ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández| Foto: EFE/ Juan Ignacio Roncoroni

O governo do novo presidente da Argentina, Javier Milei, anulou nesta quarta-feira (13) um decreto que o ex-presidente Alberto Fernández (2019-2023) havia assinado dias antes de deixar o poder, concedendo a si mesmo e a seus familiares proteção vitalícia custeada pelo Estado, inclusive fora do país.

A decisão de anular o decreto do peronista foi anunciada pela nova ministra da Segurança, Patricia Bullrich, que criticou os “privilégios da classe política” e defendeu uma “Argentina austera”, sem mais “despesas inúteis e privilégios para poucos, pelos quais todos nós pagamos”.

"Os privilégios da classe política acabaram! Pouco antes do final de seu mandato, Alberto Fernández emitiu um decreto concedendo a ele e a seus familiares custódia vitalícia, mesmo fora do país", disse Bullrich ao anunciar a decisão de anular o decreto de Fernández.

Fernández, que disse que se mudaria para a Espanha após deixar a presidência, havia alterado na sexta-feira (8) o serviço de proteção destinado ao presidente em exercício, ao vice-presidente e aos ex-presidentes, concentrando-o na Casa Militar da Presidência argentina. Segundo o ex-governo, o decreto não implicava em um serviço de proteção diferente do que já existia, mas apenas em uma “mudança de órbita operacional”.

O novo decreto de Milei determina que os membros da Polícia Federal argentina designados para a Divisão de Proteção Presidencial atuarão sob o controle operacional da Casa Militar, e que o Ministério da Segurança é que vai definir as condições de proteção e custódia fora do território argentino, de acordo com critérios objetivos. (Com Agência EFE)

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