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O presidente da Argentina, Javier Milei, tem relação turbulenta com o regime de Nicolás Maduro, da Venezuela
O presidente da Argentina, Javier Milei, tem relação turbulenta com o regime de Nicolás Maduro, da Venezuela| Foto: EFE/André Coelho

O Ministério das Relações Exteriores da Argentina condenou neste sábado (23) o cerco do regime venezuelano a sua embaixada em Caracas, onde estão asilados seis opositores do chavismo.

“A República Argentina condena os atos de assédio e intimidação contra pessoas asiladas na embaixada argentina em Caracas, atualmente sob proteção diplomática do Governo do Brasil”, diz um comunicado da diplomacia.

Segundo o governo de Javier Milei, o "destacamento das forças armadas de Maduro, o fechamento das ruas ao redor da Embaixada da Argentina em Caracas e outras manobras" constituem uma "perturbação da segurança que deve ser garantida às sedes diplomáticas nos termos da lei”.

Na nota, o Ministério das Relações Exteriores argentino fez um apelo à comunidade internacional para que condenasse o cerco que está em vigor na sede diplomática, exigindo o salvo-conduto necessário para permitir a saída dos seis opositores que se refugiaram no local em março, após serem acusados pela ditadura de Maduro de cometer vários crimes, incluindo conspiração e traição.

“A República Argentina reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos humanos, o respeito pelas normas internacionais e a segurança das pessoas em situação de asilo”, conclui o comunicado.

Neste sábado, um dos asilados na embaixada argentina, Pedro Urruchurtu, denunciou em suas redes sociais que agentes encapuzados do regime venezuelano voltaram a cercar a sede diplomática.

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