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Segundo comunicado da gestão Milei, sistema anterior era utilizado para “atividades espúrias como espionagem interna, tráfico de influência e perseguição política”
Segundo comunicado da gestão Milei, sistema anterior era utilizado para “atividades espúrias como espionagem interna, tráfico de influência e perseguição política”| Foto: EFE/Matías Martín Campaya

O governo do presidente Javier Milei anunciou na noite desta segunda-feira (15) a dissolução da Agência Federal de Inteligência (AFI) e a reestruturação do Sistema de Inteligência Nacional (SIN) da Argentina.

Segundo comunicado divulgado pela presidência, a gestão da inteligência no governo federal argentino ficará a cargo da Secretaria de Inteligência do Estado (Side), que será recriada após ter sido substituída pela AFI pela então presidente peronista Cristina Kirchner em 2015.

A Side reportará diretamente ao presidente e terá o controle operacional de quatro novas agências que serão criadas: Serviço de Inteligência Argentino (SIA), Agência de Segurança Nacional (ASN), Agência Federal de Cibersegurança (AFC) e Divisão de Assuntos Internos (DAI).

Segundo o comunicado do governo Milei, essa reestruturação foi definida “com base nos resultados obtidos no âmbito da intervenção na agência ocorrida em 12 de dezembro de 2023”.

“A desnaturalização do papel da agência de inteligência durante décadas foi total; longe de colocar seus recursos a serviço da proteção do povo argentino, a organização foi utilizada para atividades espúrias como espionagem interna, tráfico de influência e perseguição política e ideológica”, alegou a presidência no informe.

“Sem uma fiscalização eficaz, produto de intervenções que duraram anos, a proliferação destas condutas constituiu uma dívida com o sistema democrático e republicano que hoje começamos a saldar”, acrescentou a nota.

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