Lima – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discordou ontem das críticas de brasileiros que reclamam da demora do governo em retirá-los do Líbano. "Eu não posso compreender que alguém tenha feito crítica, o Brasil não poderia fazer mais do que fez. Nós não poderíamos adentrar no Líbano, até porque o Brasil colocou à disposição os aviões que precisava colocar, o Brasil mandou seu ministro das Relações Exteriores o mais próximo possível’’, disse.

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Duas semanas após o conflito, mais de 700 pessoas estão cadastradas para voltar ao Brasil. Até ontem, o governo brasileiro havia retirado 1.467 pessoas do Líbano e havia transportado de volta para o Brasil 1.047 brasileiros, em vôos da FAB ou da TAM. O governo ainda não sabe quando as operações de resgate serão suspensas. A FAB programou um novo vôo para quarta-feira, ainda não confirmado.

O cônsul-geral do Brasil em Beirute, Michael Gepp, confirma que recebeu pedidos de políticos para ajudar brasileiros a deixar o Líbano, mas nega que tenha sofrido pressão ou concedido privilégios. O jornal O Globo noticiou ontem que políticos brasileiros tentaram usar sua influência para obter vistos e o embarque mais rápido de parentes e amigos. Segundo Gepp, o consulado recebeu centenas de pedidos semelhantes de cidadãos comuns. "Não houve pressão, só pedidos, a maioria por e-mail, de políticos interessados em atender a solicitações de eleitores’’, disse Gepp.

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