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Venezuela

Governo prepara festa simbólica no dia em que Chávez tomaria posse

Manifestação de apoio a Chavez na frente do Palacio Miraflores | Carlos Garcia Rawlins/Reuters
Manifestação de apoio a Chavez na frente do Palacio Miraflores (Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Desde as primeiras horas desta quinta-feira (10), venezuelanos que apoiam o presidente Hugo Chávez começaram a se reunir nas imediações da Avenida Urdaneta, em Caracas, para participar de um ato de apoio ao presidente, que recebe tratamento médico em Cuba e não pôde comparecer à posse. Uma grande festa simbólica foi marcada pelo governo, que convocou a população para a frente do Palácio de Miraflores - sede do Executivo da Venezuela. Chefes de Estado de diversos países confirmaram presença no evento, em sinal de apoio ao aliado reeleito.

O vice-presidente Nicolás Maduro reforçou na quarta-feira (9) o pedido para que partidários demonstrassem apoio a Chávez nesta sexta, data na qual seria a posse do novo mandato do presidente, segundo a Constituição do país. O adiamento da cerimônia oficial foi confirmado pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), que disse que entendia que a lei defende a continuidade de mandato no caso de Chávez.

"Todos para a rua!", disse Maduro, em um encontro com o Gabinete de governo. "Nós vamos realizar uma grande homenagem ao presidente Chávez. Um período histório para esta segunda década do século XXI está começando, com o nosso comandante na liderança".

Líderes da América Latina e do Caribe foram convidados para a celebração, como se fosse a posse oficial. O presidente do Uruguai, José Mujica, chegou a Caracas na quarta-feira, e outros chefes de Estado - como o boliviano Evo Morales e o nicaraguense Daniel Ortega - também confirmaram presença. Segundo o governo venezuelano, ministros do Exterior e autoridades de mais de 19 países já chegaram a Caracas.

Chávez continua em Cuba se recuperando de sua quarta cirurgia contra o câncer. O presidente venezuelano passou pelo procedimento com uma equipe de médicos em Havana, mas teve complicações pós-operatórias. Segundo o último comunicado sobre a saúde do líder, divulgado pelo governo, ele ainda se recupera de uma insuficiência respiratória causada por uma infecção. No entanto, permanece estável.

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