A Itália está reinventando a roda para salvar bebês de serem abandonados em latas de lixo.
A ministra de Assuntos Familiares, Rosy Bindi, disse querer que todos os hospitais da Itália tenham uma versão moderna da medieval ``roda dos expostos'', em que bebês indesejados eram deixados em conventos.
Durante o fim de semana, um bebê foi abandonado em um dispositivo de alta tecnologia instalado recentemente em um hospital de um bairro pobre nas cercanias de Roma.
A pessoa que deixou a criança entrou em uma sala acessível apenas pelo lado de fora, abriu um recipiente de vidro, e depositou o bebê em um berço aquecido em uma sala por dentro.
Sensores eletrônicos detectaram o movimento no berço e dispararam um alarme para médicos no Hospital Casilino, que chegaram em 40 segundos e cuidaram do menino, a quem chamaram de Stefano.
Rodas medievais eram cilindros de madeira instalados em paredes de conventos ou igrejas. O bebê era colocado no cilindro pela parte de fora e este era girado para dentro, onde freiras cuidavam da criança e tentavam encontrar novos pais para ela.
Dificilmente passa-se um mês sem que saiam notícias de um recém-nascido abandonado na estrada ou, mais comumente, em latas de lixo nas ruas.
Bindi disse que vai conversar com a ministra da Saúde, Livia Turco, sobre a possibilidade de disponibilizar o berço ''em todas as maternidades''.
Acredita-se que a primeira ``roda dos expostos'' tenha sido instalada em Roma em 1198, sob ordem do papa Inocêncio 3o, que estava alarmado com o número de recém-nascidos, normalmente ilegítimos, capturados pelas redes de pescadores no rio Tigre.
O ditador Benito Mussolini oficialmente aboliu as rodas em 1923.
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