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Separatistas organziam protestos pelo referendo que pode decidir futuro da Catalunha | PAU BARRENA/AFP
Separatistas organziam protestos pelo referendo que pode decidir futuro da Catalunha| Foto: PAU BARRENA/AFP

O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, alertou os líderes catalães de que haverá "consequências maiores" caso eles não abortem planos para a realização de um plebiscito de independência da Catalunha, o qual as autoridades espanholas consideram ilegal.

Em um comunicado televisionado na noite desta quarta-feira (20), Rajoy afirmou que a realização de um plebiscito em 1º de outubro viola a Constituição espanhola e um ato totalitário. Para ele, "a desobediência à lei por parte do poder político é o oposto da democracia".

Os comentários do premiê espanhol vêm após milhares de pessoas permanecerem nas ruas de Barcelona para protestar contra os intensos esforços do governo para frear o plebiscito. A polícia apreendeu 10 milhões de cédulas de votação nesta quarta-feira.

Doze pessoas também  foram detidas em escritórios do governo regional da Catalunha, segundo a imprensa local. Foi a primeira vez que as autoridades espanholas prenderam funcionários catalães desde que a campanha a favor da consulta de secessão começou a ganhar força, em 2011. As detenções se concentraram nos departamentos de Economia e Relações Exteriores da Generalitat.

A Catalunha tem cerca de 5,5 milhões de eleitores elegíveis. As pesquisas mostram consistentemente que os habitantes da região são favoráveis ao plebiscito, mas estão divididas em relação à independência da Catalunha.

Dirigindo-se às autoridades da região, Rajoy disse que "se vocês se preocupam com a tranquilidade da maioria dos catalães, desistam dessa escalada de radicalismo e desobediência. Está na hora de evitar um dano maior".

As informações são da Associated Press.

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