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Manifestantes seguram cartaz com imagem de Recep Tayyip Erdogan, presidente turco | ADEM ALTAN/AFP
Manifestantes seguram cartaz com imagem de Recep Tayyip Erdogan, presidente turco| Foto: ADEM ALTAN/AFP

A procuradoria turca ordenou a detenção de 84 professores universitários, principalmente da cidade de Konya (centro), por supostos vínculos com o pregador Fethullah Güllen, acusado por Ancara de instigar o golpe de Estado frustrado, informou nesta sexta-feira (19) a agência Dogan.

Esta operação, realizada em 17 províncias do país, terminou com a detenção de 29 suspeitos, disse a agência.

A maioria dos suspeitos trabalham na universidade Selçuk de Konya, cujo ex-reitor, o professor Hakki Gökbel, figura na lista dos procuradores, acrescenta a Dogan.

Após o golpe de Estado frustrado de 15 de julho, as autoridades turcas lançaram um expurgo maciço contra simpatizantes de Gülen na função pública, no exército, na magistratura, no ensino e na economia.

As autoridades buscam acabar com as fontes de renda das redes de Gülen, inimigo número um do presidente turco Recep Tayyip Erdogan e exilado nos Estados Unidos desde 1999. Ancara exige sua extradição a Washington.

Mais de 5 mil funcionários foram demitidos e outros 80 mil suspensos, anunciou na quarta-feira o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim. Cerca de 20 mil pessoas foram indiciadas e detidas, acrescentou.

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