Londres (AFP) A polícia britânica foi colocada em estado de alerta ontem para evitar novos atos terroristas, enquanto procurava os cúmplices e mentores dos atentados de julho. A Scotland Yard já prendeu 18 suspeitos de envolvimento com os ataques de dia 21 de julho, mas se negou a admitir a existência de uma terceira célula de terroristas, tese levantada pela revista Times. Segundo a revista, uma terceira célula, além das que atuaram nos ataques de 7 e 21 de julho, seria formada por britânicos de origem paquistanesa e estaria pronta para atacar. A Scotland Yard classificou a informação da Times como "especulação".
As novas medidas de segurança adotadas ontem em Londres irritaram os cidadãos. O governo proibiu, por exemplo, manifestações populares próximas de Downing Street, a residência oficial do primeiro-ministro Tony Blair. Ontem, os londrinos que ousaram protestar contra a guerra do Iraque, à qual atribuem a causa dos recentes ataques, foram reprimidos pela polícia.
Em Roma, a polícia confirmou que o etíope Hamdi Issac, que usava a identidade de Osman Hussain e é um dos quatro supostos terroristas dos ataques do dia 21, não era provavelmente integrante de uma estrutura organizada. Issac é julgado na Itália por "terrorismo internacional", um crime criado no código penal italiano após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA, e pelo porte de documentos falsos. O procedimento deve retardar sua extradição para o Reino Unido.
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