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O ministro das Relações Exteriores britânico William Hague prometeu pela primeira vez dar aos parlamentares uma oportunidade de se manifestar, se e quando a decisão for tomada | Reuters
O ministro das Relações Exteriores britânico William Hague prometeu pela primeira vez dar aos parlamentares uma oportunidade de se manifestar, se e quando a decisão for tomada| Foto: Reuters

A Grã-Bretanha disse neste domingo (9) que, assim como outros países, o governo está "muito relutante" em armar os rebeldes na Síria, mesmo após alertar que uma vitória das forças leais ao presidente Bashar al-Assad reduziria as chances de ocorrer uma conferência de paz em Genebra.

Grã-Bretanha e França trabalharam juntas no último mês a fim de suspender um embargo sobre envio de armas a rebeldes sírios, dando-lhes flexibilidade para enviar armas às forças que se queixam de ser drasticamente superados em relação a armamentos.

Votação

Mas o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, disse neste domingo que ainda nenhuma decisão foi tomada, e prometeu pela primeira vez dar aos parlamentares uma oportunidade de se manifestar, se e quando a decisão for tomada.

"De qualquer maneira teria que haver uma votação", disse ele à BBC TV, acrescentando que a Grã-Bretanha e o mundo estão enfrentando um angustiante dilema sobre política externa e ética.

"As pessoas têm compreensíveis temores sobre a ideia de enviar armas a qualquer um na Síria, e todos nós estamos bastante relutantes em fazê-lo", disse.

"Por outro lado, no momento, as pessoas estão sendo mortas em grandes números, enquanto o mundo lhes nega o direito de se defender."

A intervenção britânica viria em meio a vacilantes esforços dos EUA e Rússia para convocar uma conferência de paz em Genebra, após os rebeldes perderem o controle da fronteira estratégica da cidade de Qusair na semana passada, enfraquecendo seu poder de negociação.

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