O atentado que atingiu o centro de Londres nesta quarta-feira (22) é mais um de uma série de ataques. O mais grave deles deixou 56 mortos em 2005.
Julho de 2005
Em 7 de julho, quatro atentados suicidas coordenados na hora do rush em três trens do metrô e um ônibus de Londres deixaram 56 mortos, incluindo os quatro terroristas suicidas, e 700 feridos.
Um grupo que diz pertencer à Al-Qaeda reivindicou os ataques.
Quinze dias depois, quatro ataques frustrados são realizados de forma coordenada e quase simultaneamente em três trens do metrô de Londres e um ônibus. As bombas não explodiram devido a um erro de cálculo no fabrico dos explosivos.
De acordo com a Justiça, os dois eventos estavam relacionados.
Junho de 2007
Em 30 de junho, um veículo cheio de cilindros de gás avançou contra o principal terminal do aeroporto de Glasgow (Escócia), muito frequentado neste início de férias escolares, sem explodir.
Um indiano que estava dirigindo o veículo ficou gravemente ferido, depois de se encharcar com gasolina e atear fogo a si mesmo. Ele morreu um mês depois. O passageiro, um médico iraquiano, foi preso. Ele foi condenado em 2008 à prisão perpétua.
No dia anterior, duas Mercedes, cheias de latões de gasolina, cilindros de gás e pregos foram descobertas estacionadas perto do Piccadilly Circus, no coração de Londres.
Um problema de conexão no dispositivo de detonação impediu que os dois carros explodissem, de acordo com investigadores.
Maio de 2013
Em 22 de maio, dois londrinos de origem nigeriana dirigiram contra um jovem soldado de 25 anos, Lee Rigby, no sudoeste de Londres, antes de esfaqueá-lo e tentar decapitá-lo.
Em um vídeo gravado logo após a agressão, um dos assassinos declara que agiu por querer vingar os “muçulmanos mortos por soldados britânicos”.
Dezembro de 2015
Em 5 de dezembro, Muhaydin Mire, de 30 anos, nascido na Somália, feriu com uma faca duas pessoas, uma delas gravemente, na estrada da estação de metrô de Leytonstone, no leste de Londres, dois dias após os primeiros ataques aéreos britânicos contra o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria.
O ataque foi qualificado como “terrorista” pelas autoridades e seu autor foi condenado à prisão perpétua.
A Scotland Yard anunciou no início de março que os serviços de segurança britânicos “frustraram treze tentativas de ataques terroristas desde junho de 2013”.
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