Repórteres que cobrem casos judiciais poderão postar mensagens no microblog Twitter, disse uma importante autoridade legal britânica nesta segunda-feira (20), esclarecendo regras após as audiências do fundador do WikiLeaks, Julian Assange.
Amigos de Assange e jornalistas que compareceram à audiência da fiança do australiano na semana passada puderam usar o Twitter de dentro do tribunal. No entanto, um outro juiz proibiu a prática quando um recurso foi julgado em uma instância superior dois dias depois, causando confusão.
Sob regras provisórias divulgadas nesta segunda-feira, autoridades aprovaram o uso de equipamentos celulares nas salas, com prioridade a repórteres, sob condição de não atrapalhar as audiências.
'O uso de um equipamento moderno não-intrusivo, de mão, virtualmente silencioso para o propósito de reportagem simultânea de procedimentos ao mundo exterior enquanto eles acontecem na corte é improvável de interferir com a administração própria da justiça', disse Igor Judge, a mais importante autoridade legal na Inglaterra e no País de Gales.
'Poderá ser necessário ao juiz limitar as comunicações de texto ao vivo aos representantes da imprensa para usos jornalísticos e restringir seu uso pelo público geral na corte', acrescentou.
O trabalho da imprensa nos tribunais britânicos é controlado rigidamente, com a cobertura televisiva e fotográfica proibida e a gravação de áudio permitida apenas em circunstâncias especiais.
Clima e super-ricos: vitória de Trump seria revés para pautas internacionais de Lula
Nos EUA, parlamentares de direita tentam estreitar laços com Trump
Governo Lula acompanha com atenção a eleição nos EUA; ouça o podcast
Pressionado a cortar gastos, Lula se vê entre desagradar aliados e acalmar mercado
Deixe sua opinião