A Grã-Bretanha pode começar a retirar a maioria dos 4.100 soldados que ainda tem no Iraque em março, por causa do "progresso significativo" que foi feito na segurança do país, informou o governo na quarta-feira.
Uma porta-voz do Ministério da Defesa disse que o progresso obtido na cidade de Basra, sul do Iraque, onde serve a maioria das tropas britânicas no país, deve permitir uma mudança "fundamental na missão no início de 2009".
A porta-voz não pôde confirmar ou negar a data de março de 2009, citada por jornais britânicos como o marco do início da retirada final.
Mas ela disse: "Nossa posição permanece. Vamos julgar baseados em aconselhamento militar. Mas houve progressos significativos".
A porta-voz disse que graças aos esforços iraquianos, britânicos e da coalizão, Basra é agora "uma cidade transformada".
"Dessa forma, estamos esperando agora ver uma mudança fundamental da missão no início de 2009", acrescentou ela em comunicado.
A BBC e vários jornais, que citaram fontes do alto escalão do setor de defesa que não tiveram seus nomes revelados, disseram que uma força com alguns milhares de tropas dos Estados Unidos podem substituir as tropas britânicas.
O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair era o principal aliado do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, na invasão do Iraque em 2003 para derrubar Saddam Hussein. Blair enviou 45 mil soldados para se juntarem à ação militar liderada pelos EUA, mas a guerra provocou queda no apoio popular a Blair.
Dados levantados até o final de novembro mostraram que 176 militares britânicos morreram no Iraque desde a invasão.
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