A polícia britânica informou nesta terça-feira que deteve cinco homens perto de uma usina de reprocessamento nuclear no noroeste da Inglaterra, seguindo as leis contra terrorismo.
As prisões foram feitas depois de o primeiro-ministro David Cameron ter pedido que o país permaneça vigilante para potenciais ataques em represália após a morte do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, no Paquistão, por forças norte-americanas.
A polícia disse que não tinha conhecimento de qualquer vínculo entre as prisões e a morte de Bin Laden.
Os homens foram detidos na segunda-feira, depois de policiais terem feito uma verificação em um veículo próximo à usina de Sellafield, em Cumbria.
Os homens estariam na casa dos 20 anos e seriam de Londres.
Um porta-voz da Unidade Contra Terrorismo do Noroeste se negou a comentar relatos da mídia segundo os quais os homens estariam filmando a usina.
Uma fonte de contra-terrorismo da polícia disse que as prisões não foram previamente organizadas. "Os policiais locais acharam que havia base suficiente para prendê-los. É o caso de verificar se há algo de concreto nisso."
A polícia prendeu os homens segundo o artigo 41 da Lei de Terrorismo, que autoriza policiais a prenderem pessoas suspeitas de delitos terroristas e conservá-las em detenção sem acusações por 48 horas.
Cinquenta e duas pessoas foram mortas em Londres em 2005 quando homens-bomba inspirados pela Al Qaeda explodiram trens do metrô e um ônibus.
A usina de Sellafield, em operação desde os anos 1940, inclui várias instalações de reprocessamento de combustível nuclear e de tratamento de dejetos.
Sellafield pertence à Nuclear Management Partners, um consórcio formado pela empresa americana de engenharia URS, a empresa britânica de engenharia Amec e a fabricante francesa de reatores nucleares Areva. A usina estava operando normalmente na terça-feira.
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