Grã-Bretanha registra mais assaltos a carros-fortes

Ataques a empresas de transporte de dinheiro estão aumentando de número na Grã-Bretanha. Foi divulgado no sábado que, enquanto em 2004 houve 763 ataques, no ano passado o número chegou a 836, segundo anunciou a Associação Britânica da Indústria de Segurança. As informações são do "Guardian".

O levantamento foi feito no mesmo dia em que a polícia de Kent prendeu mais duas pessoas na investigação do que pode ter sido o maior roubo de dinheiro vivo já praticado na Grã-Bretanha.

Dois homens, de 55 e 33 anos, respectivamente, foram presos na região de Maidstone, sob suspeita de terem participado da organização do roubo. Eles foram liberados sob fiança.

A polícia também divulgou o valor exato encontrado numa van supostamente utilizada pela quadrilha: 1,3 milhões de libras (1,9 milhões de euros). O veículo foi abandonado perto do local do roubo, com armas de fogo, capuzes e coletas à prova de balas.

Um carro vermelho, encontrado em chamas na noite da quinta-feira da semana passada, pode ter efetivamente sido usado no assalto, segundo divulgou a polícia de Kent. Este carro estava ao lado de um Volvo, também em chamas, que a polícia acredita ter sido usado no seqüestro do gerente do depósito de segurança em que o dinheiro estava guardado.

Nem a Securitas nem o Banco Central divulgaram ainda a quantia exata que foi roubada na semana passada.

Em nota, o gerente da empresa Securitas em Tonbridge, Colin Dixon, disse que seu seqüestro e o de sua família foram a pior noite de sua vida. Ele foi seqüestrado por um grupo, enquanto sua mulher, Lynn, e o filho de oito anos de idade, Craig, foram seqüestrados por outro grupo. A ameaça à família foi o instrumento de chantagem usado pelos ladrões para levar Dixon ao depósito.

"Queria apelar ao público para pensar se pode ajudar a polícia a pegar os criminosos", disse o gerente, na nota. "Você sabe quem pode ter feito isso? Você tem uma suspeita de quem poderia ter sido capaz de tal ato? A polícia quer saber de você, e eu quero que você ligue para ela. Toda informação é crítica para o quadro que eles estão formando."