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O ministro britânico do interior, John Reid, ordenou o desalojamento de pedófilos em liberdade condicional que estejam hospedados em centros próximos a escolas, enquanto sinalizou que o público possa ter mais acesso a informações sobre ex-presidiários pedófilos.

- O secretário do Interior deu instruções para que nenhum delinqüente que tenha abusado sexualmente de crianças resida em alojamentos próximos a escolas - afirmou um funcionário da Secretaria do Interior, acrescentando que os residentes encontrados estão em processo de mudança.

Esta foi a reação do ministro depois que uma investigação feita pelo jornal sensacionalista "News of the world" revelou que 60 pedófilos residiam em 11 centros aprovados pelo governo e radicas nas proximidades de escolas. Na Inglaterra e no País de Gales, há uma centena de centros deste tipo, onde os pedófilos são reclusos depois de cumprir suas penas na prisão, para facilitar sua vigilância e supervisão.

Reid também deixou transparecer que estudará o pedido de muitos pais que tenham pedido acesso a informação sobre os pedófilos que tenham sido libertados e que possam estar vivendo em suas vizinhanças, tal como acontece nos Estados Unidos:"A informação não deveria permanecer exclusivamente reservada aos órgãos oficiais", disse, em comunicado.

De fato, o titular do Interior enviará aos Estados Unidos o subsecretário de Estado Gerry Sutcliffe para conhecer a experiência norte-americana e analisar a "melhor maneira de garantir a divulgação controlada de informação ao público".

O "News of the world" pediu a introdução da chamada Lei de Sarah, uma versão da lei Megan americana, sobre pedofilia, nomeada segundo a menina inglesa de 8 anos, Sarah Payne, assassinada em 2000 por um pedófilo.

Usando o crime que comoveu o país, o diário sensacionalista lançou sua campanha para "identificar e envergonhar" os pederastas convictos no Reino Unido, publicando fotos, nomes e endereços destas pessoas.

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