A Grã-Bretanha disse nesta quarta-feira (21) que vai levar os relatos sobre um ataque com armas químicas por forças leais ao presidente sírio, Bashar Al-Assad, ao Conselho de Segurança da ONU, e cobrou de Damasco permissão para os inspetores da ONU irem ao local.
"Estou profundamente preocupado com relatos de que centenas de pessoas, incluindo crianças, foram mortas em ataques aéreos e um ataque com armas químicas em áreas controladas pelos rebeldes perto de Damasco", disse o chanceler britânico, William Hague, em comunicado.
Hague disse que os relatos do ataque, que foi negado abertamente pelo governo sírio, permanecia não confirmado e que a Grã-Bretanha buscaria mais informações com urgência.
"Mas é claro que se forem verificadas, marcariam uma escalada chocante no uso de armas químicas na Síria", disse ele, acrescentando que a Grã-Bretanha iria tentar responsabilizar quem usou as armas químicas ou ordenou a sua utilização.
"Peço ao governo sírio para permitir o acesso imediato à área pela equipe da ONU que investiga alegações anteriores de uso de armas químicas. O Reino Unido vai levar esse incidente ao Conselho de Segurança da ONU", disse Hague.
A Grã-Bretanha oferece assistência não-letal aos rebeldes que lutam para derrubar Assad, mas não chegou a enviar-lhes armas e viu os seus esforços diplomáticos para pressionar Assad frustrados pela Rússia e pela China nas Nações Unidas.
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