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Uma granada lançada contra o diretório local de um partido colombiano matou duas pessoas e feriu pelo menos seis na segunda-feira. As autoridades atribuíram o ataque a guerrilheiros de esquerda interessados em conturbar as eleições municipais e regionais da semana que vem.

Dois homens atiraram o explosivo no escritório de campanha de um candidato a prefeito de Puerto Asis, no departamento de Putumayo, perto da fronteira com o Equador. A irmã do candidato foi uma das vítimas fatais, segundo a polícia.

A guerra civil colombiana, iniciada há quatro décadas, se atenuou sob o governo de Álvaro Uribe, que usa a ajuda militar norte-americana para combater guerrilheiros e traficantes, o que lhe dá grande popularidade.

Mas houve uma onda de assassinatos, ameaças e ataques na atual campanha eleitoral para a escolha de governadores, prefeitos e vereadores, no domingo.

O Congresso dos EUA ameaça vetar um acordo de livre comércio com a Colômbia caso Uribe não demonstre outros avanços no combate à violência, especialmente os crimes cometidos por paramilitares de direita contra sindicalistas.

O presidente diz que 18 candidatos foram mortos, enquanto a polícia diz que 27 foram assassinados neste ano - ainda abaixo dos 35 da eleição de 2003.

As autoridades atribuem a maioria dos ataques à guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que estaria tentando mostrar força. Criado como um grupo marxista na década de 1960, o grupo atualmente está envolvido com o tráfico de cocaína.

Uribe conseguiu negociar o desarmamento dos paramilitares que antes combatiam a guerrilha, mas milhares de ex-milicianos entraram para quadrilhas de criminosos comuns ligados ao narcotráfico e também ameaçam as autoridades locais para conseguirem controlar contratos públicos, segundo analistas.

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