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Nova York

Pelo segundo dia seguido, grande júri não decidirá sobre acusação contra Trump

Apoiadores de Trump se manifestaram em frente ao Tribunal Penal de Manhattan na terça-feira, mas nesta quarta-feira apenas a imprensa se concentrou no local (Foto: EFE/EPA/Peter Foley)

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O grande júri encarregado de analisar no Tribunal Penal de Manhattan as acusações contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (2017-2021), pela investigação de um suposto pagamento em 2016 para silenciar a atriz pornô Stormy Daniels, não se reunirá nesta quarta-feira (22), segundo informou a imprensa local.

Dessa forma, quaisquer indiciamentos contra o ex-presidente e atual pré-candidato às primárias republicanas para as eleições presidenciais de 2024, se confirmados, não serão conhecidos até quinta-feira (23), no mínimo.

Mesmo assim, o Tribunal Penal de Manhattan amanheceu mais um dia cercado por jornalistas da imprensa local e internacional, além de policiais.

Ao contrário dos dias anteriores, nesta quarta-feira nem apoiadores nem críticos de Trump foram vistos se manifestando nas proximidades.

A investigação do procurador distrital de Manhattan sobre o pagamento a Stormy Daniels, a mais imediata de várias que encurralam Trump, já dura quase cinco anos e se concentra no repasse de US$ 130 mil à atriz - supostamente em troca de seu silêncio sobre uma relação sexual ocorrida em 2006 - durante a campanha eleitoral que acabou levando o magnata à Casa Branca.

Este grande júri deve decidir se o ex-presidente será processado ou não. Se for indiciado, Trump se tornará o primeiro ex-presidente dos EUA a enfrentar uma acusação criminal.

Até agora, as autoridades mantiveram silêncio sobre qualquer notícia sobre o grande júri do Tribunal Penal de Manhattan, cujos procedimentos são mantidos fora da vista do público.

O ex-presidente, que se acredita que esteja nesta quarta-feira em Mar-a-Lago, sua residência em Palm Beach, na Flórida, afirma ser vítima de uma “caça às bruxas” dos democratas.

Na terça-feira, Trump pediu a seus “74 milhões de eleitores” que assinassem uma carta contra “as ameaças de uma possível prisão”.

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