Teer㠖 As grandes potências da Europa reagiram com prudência à resposta ambígua dada terça-feira pelo Irã à oferta para suspender o enriquecimento de urânio – condição sobre a qual Teerã se negou a se pronunciar publicamente, pedindo, também, "negociações sérias" a respeito.

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Um dirigente iraniano confirmou que o "Irã rejeita a suspensão como condição prévia", mas que "pode discutir todos os temas da oferta apresentada pelas grandes potências, o que significa dizer que é bastante flexível para falar de todas as questões".

"As grandes potências não têm interesse em se precipitar", disse um diplomata ocidental (sob a condição de anonimato), ao recordar que uma posição mais severa só deve ser adotada após o fim do prazo dado pelo Conselho de Segurança para a suspensão do enriquecimento de urânio: 31 de agosto.

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Por sua vez, o chefe da diplomacia francesa, Philippe Douste-Blazy, definiu a resposta iraniana como "um documento muito longo e complexo".

O alto Representante da União Européia para Política Exterior, Javier Solana, demonstrou a mesma atitude de prudência, ao afirmar que a resposta iraniana precisa de uma "análise detalhada". A China considerou que o texto deve ser "estudado com cuidado". A reação do chanceler russo, Mikhail Kamynin, teve o mesmo tom ao considerar "importante compreender as sutilezas e encontrar os elementos construtivos" da resposta iraniana.