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A Grécia impediu a entrada de 9.972 imigrantes na região do rio Evros, fronteira com a Turquia e a Bulgária, entre as 4h da manhã de sábado (29) e o mesmo horário deste domingo (1º). Em reação, o primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis convocou uma reunião emergencial da segurança nacional do País.
Somente nas últimas 24 horas, 73 migrantes foram presos, somando os 66 que haviam sido presos anteriormente, segundo comunicado divulgado pelo governo grego. De acordo com a ONU, no sábado, cerca de 13 mil migrantes estavam na fronteira entre os dois países.
As forças armadas e a polícia gregas reforçaram suas patrulhas ao longo do rio Evros e alertaram os migrantes, através de alto-falantes, que a entrada no país é proibida. A área, no entanto, é muito ampla e difícil de monitorar. As autoridades gregas usam drones para tentar localizar grupos de migrantes e monitorar seus movimentos.
Histórico
A Turquia anunciou na sexta-feira (280 que abriria as fronteiras terrestres e marítimas para permitir a migração da população à Europa. A decisão reacendeu o medo de uma nova crise migratória semelhante à que abalou o Velho Continente em 2015.
O primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, afirmou que não vai tolerar nenhuma entrada ilegal de imigrantes provenientes da Turquia em seu país. "Quero ser claro: não será tolerada nenhuma entrada ilegal", escreveu Kyriakos Mitsotakis no Twitter.
Antes, ele também afirmou que a Grécia tinha reforçado a segurança de suas fronteiras com a Turquia após a tentativa de centenas de pessoas cruzarem o posto fronteiriço de Kastanies. O chefe de gabinete grego e o ministro da Proteção ao Cidadão chegaram à região depois que o governo decidiu aplicar mais "severidade" no controle de fronteira.
Na crise migratória de 2015, a Grécia foi a principal porta de entrada na Europa para centenas de milhares de migrantes, principalmente da Síria, para escapar da guerra civil.