Acusação

Primeiro, o grupo de ativistas do Greenpeace foi enquadrado por pirataria, mas na semana passada a acusação foi abrandada para vandalismo, que tem pena menor (até sete anos de prisão). A prisão preventiva de todos expira em 24 de novembro.

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A cúpula internacional do Greenpeace quer evitar que a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, de 31 anos, presa na Rússia desde o dia 19 de setembro, se manifeste publicamente.

A brasileira não integra o grupo escolhido entre os 30 ativistas presos que pode se manifestar pela imprensa. A bióloga só tem autorização para escrever para sua família, que vive em Porto Alegre (RS).

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Todos os contatos exteriores dos presos, além de precisarem de autorização da Justiça local, são intermediados pelo Greenpeace.

Oficialmente, o argumento da organização ambientalista é que uma manifestação pode prejudicá-la na Justiça local, embora outros colegas na mesma situação já tenham se pronunciado.

Alguns presos, por exemplo, têm escrito cartas que foram publicadas nos jornais de seus países. O Greenpeace tem articulado para que outros façam o mesmo, mas a lista não inclui Ana Paula.

Segundo a reportagem apurou, há uma preocupação com o que a brasileira pode dizer, já que tinha função intermediária na hierarquia do barco – não era do primeiro escalão.