NOVA YORK, EUA - Os pequenos negócios e os setores do entretenimento e do turismo, em particular restaurante, casas de show e museus, sofrem grandes efeitos da greve no transporte público em Nova York, que alcançou nesta quinta-feira o terceiro dia. Não há previsão para o fim da greve. Os três líderes do movimento podem ser presos nesta quinta-feira porque não acataram a determinação judicial para interromper a greve, a primeira em 25 anos no setor na metrópole americana.
- Os efeitos se sentem na economia. Quando o turismo se vê afetado, (o circuito de teatros) a Broadway se prejudica. Quando as pessoas não têm como chegar, nossos restaurantes não ficam cheios - disse na noite de quarta-feira o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg.
De trajetória empresarial, o republicano Bloomberg afirmou que muitos restaurantes tiveram uma redução da freqüência de 40%. Muitos deles nem chegaram a abrir as portas. Com os museus a situação está pior: queda de 80% nas visitas.
A paralisação está deixando preocupados vendedores de pequenos estabelecimentos que apostam ter na época do Natal um boom nos negócios.
- Supõe-se que é a época mais ativa do ano, mas entre terça e quarta-feira minhas vendas caíram 75% - disse Nancy Saleme, vendedora de objetos de desenho. - Muita gente não sai para fazer comprar porque não tem como voltar para casa com os embrulhos - emendou.
- Moradores de Nova York usam a internet para conseguir circular pela cidade
- Nova-iorquinos encaram segundo dia de greve nos transportes
- Sindicato nova-iorquino de transportes é condenado a multa de US$ 1 milhão por dia
- Greve de transportes deixa Nova York à deriva
- Transporte pára e NY tem prejuízo de US$ 400 milhões/dia