Corumbá Dezesseis cidades bolivianas da região de fronteira com o Brasil estão em greve parcial ou total contra a expulsão da siderúrgica brasileira EBX de Puerto Quijarro, a 15 quilômetros de Corumbá (MS), afirmou ontem o presidente do Comitê Cívico da província de German Busch, Edil Gericke, 41.
A fronteira com o Brasil permanece bloqueada em Arroyo Concepción desde a semana passada. Carros não passam. Líderes do movimento aumentaram as críticas ao governo de Evo Morales após nacionalização dos hidrocarbonetos.
Principal líder, Gericke formalizou ontem à tarde na PF (Polícia Federal) de Corumbá pedido de asilo político no Brasil e disse prever desordem em seu país. Ele teme ser preso na Bolívia por liderar o movimento a favor da EBX.
"Daqui para a frente a Bolívia vai entrar numa etapa de convulsão social. O país então vai cair naquela coisa que se chama anarquia, afirmou Gericke, que classificou a nacionalização de "medida populista, mas afirma que o protesto na fronteira se limita ao caso da EBX. A greve consiste no fechamento do comércio, ferrovias, estradas, aeroportos e paralisação dos serviços públicos.
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