Trabalhadores franceses temerosos com a crise econômica global realizam nesta quinta-feira (28) uma greve nacional. Milhares de professores, carteiros e funcionários do setor médico estavam paralisaram suas atividades. Muitos bancos foram fechados e funcionários do setor industrial de empresas que demitiram também cruzaram os braços. As marchas em protesto estavam programadas para todo o dia, em cerca de 200 cidades do país.
A manifestação deixou milhões de crianças sem professores e reduziu o número de funcionários em hospitais e no setor de transporte. Em Paris, usuários dos trens desafiaram as frias temperaturas e seguiram de bicicleta, a pé e até em barcos para trabalhar. Uma lei de 2007 determina que um número mínimo de trabalhadores continue na ativa, mas os trens disponíveis estavam superlotados.
Os funcionários do setor ferroviário lideram o que está sendo chamado de "Quinta-feira Negra" na França. A greve enfureceu o governo conservador do presidente Nicolas Sarkozy, que espera que a paralisação dure apenas um dia. Sarkozy não comentou o fato e, segundo auxiliares, acompanha os desdobramentos no palácio presidencial.
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