Trabalhadores do sistema ferroviário da Itália e também dos serviços de ônibus urbanos fizeram uma paralisação geral nesta segunda-feira (10), criando o caos nos transportes, enquanto um protesto de pilotos da empresa aérea Alitalia forçou o cancelamento de dezenas de vôos. Os metroviários também participaram dos protestos e segundo os sindicatos a adesão ao movimento foi superior a 80%, com os metrôs de Roma e Milão fechados e enormes congestionamentos. Segundo a empresa estatal de ferrovias, a Ferrovie dello Stato, a adesão à greve foi menor e ficou em 30%.
As ruas ficaram cheias de automóveis, à medida que as pessoas tentaram usar os carros para chegar ao trabalho nas cidades. A greve dos trabalhadores ferroviários e dos serviços de ônibus foi feita para forçar o governo e as empresas de transportes a abrirem negociações salariais.
Já no aeroporto Leonardo da Vinci, em Roma, atendentes e pilotos da Alitalia fizeram uma greve não anunciada, o que forçou ao cancelamento de pelo menos 50 vôos domésticos e internacionais.
O porta-voz do Aeroporto, Adriano Franceschetti, disse que os trabalhadores grevistas, que se opõem a um plano de salvamento da falida Alitalia, impediram que tripulações e pilotos que queriam trabalhar entrassem nos aviões.
Já a greve ferroviária e nos transportes urbanos ocorreu até às 21h (horário local).
A greve parcial dos pilotos e atendentes da Alitalia deverá continuar nesta terça-feira (11), enquanto a paralisação dos ferroviários foi uma advertência para abrir negociações.
O ministro dos Transportes ordenou na noite desta segunda-feira (10) que os pilotos e atendentes da Alitalia voltem ao trabalho e ameaçou os grevistas com penalidades. As informações são da Associated Press.
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