Sequestros
Identificado o 106º filho de desaparecidos da ditadura militar
A organização argentina Avós da Praça de Maio anunciou ontem que foi restituída a identidade a mais um filho de desaparecidos políticos na ditadura militar argentina, sequestrado em 1978 quando tinha um mês de vida. A presidente da entidade humanitária, Estela de Carlotto, disse que o jovem é Pablo Gaona Miranda, de 34 anos. Miranda é o 106º filho de desaparecidos políticos na Argentina, que teve sua identidade revelada.
O grupo Avós da Praça de Maio calcula que 500 bebês sequestrados por repressores durante a ditadura militar argentina (1976-1983).
Uma greve de funcionários do metrô de Buenos Aires provocou um caos no trânsito da capital argentina nos últimos quatro dias, com longos engarrafamentos nas principais avenidas. Ontem, cerca de 1 milhão de pessoas ficaram sem transporte.
O sindicato do metrô (de esquerda), que reúne 2.500 trabalhadores, ameaça estender o movimento ante a falta de resposta a suas reivindicações salariais, em meio a uma longa disputa política entre o governo federal e municipal (de direita), que inclui a administração do transporte.
Os manifestantes reivindicam um aumento salarial de 28%, além de outras reivindicações de melhoras em condições trabalhistas e de prestação do serviço, oferecido pela concessionária Metrovías.
O controle do metrô é o principal ponto de atrito entre a presidente Cristina Fernández de Kichner e o chefe de governo da capital argentina, Mauricio Macri, adversários políticos.
O governo federal, que controla o sistema, quer passar o serviço para a capital, que afirma não ter verba para assumir o transporte sem os subsídios destinados às linhas.
No início de 2012, a passagem custava 1,10 pesos (R$ 0,44) e aumentou para 2,50 (R$ 1), ainda com a contribuição federal. Sem os subsídios, analistas afirmam que o preço deveria ser de 6 a 8 pesos (R$ 2,40 a R$ 3,20).
Na segunda-feira, o caos na cidade aumentou após o descarrilamento de um trem, que deixou dezenas de feridos.
Cristina recebeu R$ 13 milhões de herança
A presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, recebeu 31 milhões de pesos (R$ 13,6 milhões) de herança após a morte de seu marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, em 2010. A informação foi publicada pela imprensa argentina ontem, com dados da declaração de imposto de renda da mandatária.
De acordo com o Escritório Anticorrupção, que exige a apresentação dos bens e rendimentos a todos os membros do governo argentino, o patrimônio de Cristina chegou a 39,6 milhões de pesos em 2011, menos que os 70,5 milhões que tinha em conjunto com Néstor em 2010.
A redução se deve à partilha dos bens do ex-presidente após sua morte. Metade do patrimônio de Néstor ficou com Cristina e a outra metade foi dividida entre seus dois filhos, Máximo e Florencia.
Como rendimentos, a presidente recebe 331.809 pesos (R$ 132.723) anuais.
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