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Aeroportos parados

Greves de aeroportuários e bombeiros atrasam voos em vários países da Europa

Aeroporto de Copenhague, na Dinamarca, usado pela SAS Scandinavian Airlines, cujos pilotos estão em greve: paralisações na França e na Espanha também provocam atrasos em toda a Europa. (Foto: Claus Bech/EFE/EPA)

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Dezenas de voos foram cancelados ou atrasados neste sábado (2) em vários aeroportos da Europa devido à paralisação de trabalhadores das companhias Ryanair e EasyJet, na Espanha, e da SAS, na Dinamarca. Uma greve de bombeiros que atuam em aeroportos da França também afeta os voos.

A paralisação das duas categorias é por melhores salários e condições de trabalho. Conforme informou o G1, neste sábado (2) foram quinze voos cancelados e 175 adiados no aeroporto de Madri. Na França, a greve de bombeiros afetou 20% dos voos que têm Paris como origem ou destino.

Segundo a Agência EFE, o aeroporto de Lisboa (Portugal), teve quase 30 voos cancelados devido às limitações de vários aeroportos europeus, de acordo  com informações da ANA- Aeroportos de Portugal.

A Ryanair e a EasyJet são companhias de baixo custo. A mobilização dos tripulantes coincidiu com o final do ano letivo na Europa e as férias de verão, período de grande procura por voos. Filas se formaram em vários aeroportos e há relatos de extravio de bagagens.

A greve dos tripulantes da Ryanair na Espanha – onde a empresa tem cerca de 1,9 mil colaboradores – começou em 24 de junho e a da EasyJet, na sexta-feira (1). O sindicato dos aeroportuários informou que os funcionários da Ryanair planejam paralisações em mais três períodos de quatro dias: de 12 a 15 de julho, de 18 a 21 de julho e de 25 a 28 de julho nos dez aeroportos espanhóis em que a empresa irlandesa opera. Os trabalhadores da EasyJet anunciaram greves durante os três primeiros fins de semana de julho.

Mil pilotos da companhia aérea SAS estão em greve até segunda-feira (4). Exigem melhores condições de trabalho. A paralisação vai afetar passageiros da Suécia, Noruega e Dinamarca.  Estima-se que a cada dia de greve, 30 mil passageiros sejam afetados, segundo o sindicato da categoria.

No aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, a suspensão e atraso dos voos é devido à greve de bombeiros que atuam no sistema de segurança. A paralisação, por melhores salários, começou na quinta-feira (30).  A greve obrigou as autoridades aeroportuárias a reduzir o número de pistas, por prevenção.

Entre as 7 e as 14 horas locais, neste sábado (2), um em cada cinco voos tendo Paris como origem ou destino foi cancelado, segundo o órgão de operação operador aeroportuária.

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