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Novos casos

Gripe aviária continua a ser registrada na Europa

A gripe aviária parece continuar a se alastrar pela Europa. Nesta segunda-feira, a Rússia confirmou que novos casos da doença foram registrado em seu território europeu. Na Hungria, um cisne morto encontrado no país está sendo submetido a testes de detecção do mortal vírus H5N1. E a Croácia afirmou que promoverá novos sacrifícios de aves doméstica para tentar conter o mal.

Na Rússia, onde 12 galinhas já morreram devido à gripe aviária, outra da parte européia confirmou um surto do vírus H5N1. Os animais mortos estavam em uma casa de verão privada, levando as autoridades a ordenar a morte de 53 passos e galinhas na localidade e decretar uma quarentena.

O surto foi registrado em Tambov, a 400 quilômetros do sudoeste de Moscou na semana passada. Testes confirmaram a presença da linhagem H5N1 do vírus da gripe aviária que pode infectar humanos, informou uma autoridade sanitária regional.

Também nesta segunda-feira, um cisne morto encontrado no Lago Ferto, entre a Áustria e a Hungria. A ave está sendo testado para a gripe aviária. A informação foi divulgada pelo veterinário-chefe da Hungria, Miklos Suth.

- Na Hungria, também há um cisne encontrado no Lago Ferto que já está sendo examinado - disse Suth.

O cisne foi encontrado por autoridades austríaca no lago, chamado Neusiedler na Alemanha, e eles o entregaram para a Hungria para ser testado, contou Suth. O resultado deve ser anunciado em três dias.

A Hungria também está testando amostras colhidas de 20 pombos encontrados mortos desde o fim de semana, próximo à fronteira com a Sérvia e a Romênia. No entanto, autoridades veterinárias afirmam que os animais morreram envenenados após se alimentarem das mesmas sementes de girassol.

Enquanto isso, testes regulares foram realizados em 950 pássaros selvagens e domesticados, mas até então os resultados foram negativos.

Como parte das medidas para evitar a disseminação da doença, a Comissão Européia vai propor que União Européia adote uma proibição temporária da importação de pássaros de estimação vivos para prevenir a disseminação da gripe aviária. A informação foi divulgada nesta segunda-feira por uma autoridade da União Européia.

Londres pediu que houvesse o pedido de proibição no domingo, depois que um papagaio importado morreu durante o período de quarentena na Grã-Bretanha. Testes realizados no animal indicaram a presença do vírus H5N1, que já provocou a morte de mais de 60 pessoas na Ásia.

A Comissão executiva vai apresentar suas propostas a veterinários dos 25 países integrantes da União Européia nesta terça-feira, contou a autoridade.

Neste domingo, o Ministério da Agricultura da Grã-Bretanha confirmou que o papagaio que morreu em quarentena tinha a variante letal. Uma porta-voz do órgão confirmou que os cientistas tinham descoberto o "altamente patogênico vírus H5N1" no papagaio.

- É parecido com uma versão encontrada em patos no início deste ano na China - afirmou.

O papagaio, importado do Suriname, era parte de um contingente de 148 aves que chegou em 16 de setembro, segundo o ministério. Os pássaros foram mantidos com outro grupo de 216 aves vindas de Taiwan. Todas as aves foram separadas enquanto estavam em quarentena.

O vírus H5N1 matou mais de 60 pessoas em quatro países asiáticos desde que surgiu, no fim de 2003, na Coréia do Sul. Essa variação de vírus é preocupante porque pode ser transmitido a humanos em alguns casos. Embora, só em pessoas que tenham contato próximo e prolongado com a ave infectada.

Alguns especialistas temem que possa haver uma mutação do vírus e este ser passado facilmente entre os seres humanos.

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