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Em Umuarama, estrada é engolida por erosão | Reprodução Paraná TV
Em Umuarama, estrada é engolida por erosão| Foto: Reprodução Paraná TV

Paris – O temor de uma pandemia mundial de gripe aviária voltou à cena esta semana. O vírus H5N1, que teria potencial para provocar a morte de pelo menos 80 milhões de pessoas e causar grandes prejuízos econômicos, ressurgiu no sudeste da Turquia e na Europa Ocidental depois de um mês e meio de "calmaria".

No sudeste da Turquia, agentes sanitários detectaram a cepa letal H5N1 em aves em uma aldeia da província de Batman. Uma granja da Inglaterra teve de sacrificar mais de 160 mil perus no fim de semana passado por conta da gripe aviária.

"A situação na África pode piorar e a Europa seria novamente afetada quando ocorrerem os fluxos migratórios das aves. É difícil saber o que 2007 nos trará", declarou em conferência recente um porta-voz da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

As autoridades temem pelo ressurgimento da gripe aviária, que provocou 166 mortes em vários países (veja quadro ao lado) e pelo menos 200 milhões de aves tiveram de ser sacrificadas desde que o vírus H5N1apareceu em 2003.

A FAO estima que em caso de uma pandemia haveria pelo menos 80 milhões de mortos – uma catástrofe que superaria a gripe espanhola de 1918 que matou 50 milhões de pessoas.

A gripe aviária é transmitida ao homem por meio do contato direto com aves infectadas.

Os especialistas temem que o vírus possa sofrer mutação e comece a ser transmitido entre humanos. Nesse caso, as conseqüências seriam imprevisíveis.

A única "arma" que os cientistas têm em mãos é o estudo para se conhecer cada vez mais o vírus da gripe aviária. O que se sabe é que o H5N1 é destruído quando se cozinha as aves. No entanto, o vírus permanece em produtos frescos, como ovos.

A prioridade de vários governos no mundo todo têm sido a elaboração de planos para conter a difusão do vírus da gripe aviária, que poderia abalar o mercado avícola mundial, que em 2006 sofreu grandes prejuízos por causa do H5N1.

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