Pelo menos 12.220 pessoas já morreram em todo o mundo confirmadamente por causa da gripe suína, mas a pandemia parece estar em declínio, disse a Organização Mundial da Saúde na quarta-feira.
O número de mortos (até 27 de dezembro) representa um incremento de 700 mortes em relação à semana anterior. A penúltima semana havia tido um aumento de cerca de 1.500 mortes.
O contágio atualmente é mais ativo na Europa Central e Oriental, especialmente na Geórgia, Montenegro e Ucrânia.
Em outras partes da Europa Oriental e Meridional - Grécia, Bulgária, Sérvia, Ucrânia e os Urais russos - todas as infecções respiratórias, inclusive a gripe sazonal, estão disseminadas.
Apesar do recente foco na gripe H1N1, que surgiu em abril, a OMS estima que a gripe sazonal mata de 250 mil a 300 mil pessoas em todo o mundo a cada ano.
Falando em Genebra na terça-feira, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, disse que a pandemia do H1N1, combatida com campanhas de vacinação, pode só ser debelada em 2011, e defendeu uma vigilância constante contra o vírus.
No novo boletim da OMS, a Europa Ocidental continua sendo um foco ativo da pandemia, mas o pico de contágio parece já ter passado.
Na América do Norte --Estados Unidos, Canadá e México-- a transmissão também é disseminada, mas já declinou substancialmente, a exemplo do que ocorre na América Latina e Caribe.
Também parece haver declínio no contágio no Extremo Oriente --China, Japão, Taiwan--, segundo a OMS.