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Descoberta

Grupo acha crânio de réptil "africano" de 240 milhões de anos no RS

O crânio quase intacto do animal, visto de perto | Ulbra/Divulgação
O crânio quase intacto do animal, visto de perto (Foto: Ulbra/Divulgação)

Uma dupla de pesquisadores da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), no Rio Grande do Sul, anunciou a descoberta de um crânio excepcionalmente bem preservado de cinodonte, réptil pertencente ao grupo que deu origem aos mamíferos. Com 242 milhões de anos, o bicho, cujo nome científico é Luangwa, foi encontrado no município de Dona Francisca (região central gaúcha). Fósseis da criatura são muito mais comuns na África, o que reforça a tese de que o nosso continente e a África Ocidental estavam ligados por terra quando o animal viveu.

Embora alguns fragmentos cranianos de Luangwa já tivessem sido identificados no Rio Grande do Sul, o crânio quase completo deve facilitar os estudos sobre a biologia do animal, afirma a equipe da Ulbra, formada pelo paleontólogo Sérgio Furtado Cabreira e pelo biólogo Lúcio Roberto da Silva. O animal foi descoberto originalmente na Zâmbia, de acordo com os pesquisadores.

Cinodontes como o Luangwa apresentavam grande variedade de formas e estilos de vida há 240 milhões de anos, mas todos já tinham semelhanças com os mamíferos, como a presença de pelos e, provavelmente, de sangue quente.

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