Um grupo armado tomou nesta quinta-feira (27) as sedes do Parlamento e do governo da república autônoma da Criméia, no sul da Ucrânia, informou a rede de televisão local ICTV.
"Fui informado que os edifícios foram tomados por homens armados uniformizados e sem distintivos. Por enquanto, não apresentaram reivindicações", declarou Refat Chubarov, deputado da Rada Suprema (Parlamento) da Ucrânia.
O legislador, dirigente da minoria tártara da Criméia, fez um pedido aos moradores de Simferopol, a capital da república autônoma, para que não se aproximem dos edifícios, que foram cercados por forças policiais.
Segundo testemunhas citadas pela rádio "Liberty", o grupo que tomou o controle dos dois edifícios públicos hasteou uma bandeira da Rússia, um fato que até o momento não foi confirmado por outras fontes.
"Ainda é cedo para comentar o incidente", declarou o deputado Andrei Senchenko, do partido Batkivschina, uma das forças que lideraram os protestos contra o presidente deposto Viktor Yanukovich.
Simferopol foi na quarta-feira (26) cenário de manifestações pró-Ucrânia e pró-Rússia, que ocorreram nos arredores da sede do Parlamento autônomo, onde aconteceram alguns incidentes e uma pessoa morreu de um ataque cardíaco.
A península da Criméia, banhada pelo Mar Negro, conta com 2 milhões de habitantes, dos quais quase 60% são russos, 25% ucranianos e 12% tártaros.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas