Havana O Movimento dos Países Não-Alinhados (MPNA) nasceu em 1961 como alternativa à bipolaridade militar dos Estados Unidos e da União Soviética na Guerra Fria. Agora, em época de guerras quentes, afirma-se contra a política econômica predominante e a ingerência num mundo unipolar.
Os dez princípios do Movimento foram elaborados em abril de 1955, na Conferência de Bandung. Mas o movimento só seria efetivamente fundado seis anos depois, durante o primeiro encontro do grupo em Belgrado, Iugoslávia, em 1961.
Esses princípios versam sobre o respeito aos direitos humanos fundamentais e à Carta das Nações Unidas; a soberania e a integridade territorial; a igualdade de todas as raças e de todas as nações, sejam grandes ou pequenas. Exige ainda que todo país pode se abster de exercer pressões sobre outro e de realizar atos ou ameaças de agressão.
Depois da Cúpula da Indonésia em 1989, do esfacelamento da União Soviética e do fim do Pacto de Varsóvia, a principal razão de ser do Movimento desapareceu e muitos previam o seu fim. Mas a partir da presidência da África do Sul (19982003) e da Malásia (20032006), os não-alinhados começaram um processo revitalizador, que Cuba pretende continuar na 14.ª Cúpula e nos seus próximos três anos de mandato.
Cuba propõe um documento que estabelece as bases para transformar o MPNA num movimento com uma nova dinâmica nas Nações Unidas e em outros cenários internacionais. A intenção é ampliar as articulações políticas internacionais que não tomam os Estados Unidos como eixo.
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