Após os grandes protestos realizados no Egito para pedir a queda do presidente Mohammed Mursi e a convocação de eleições antecipadas, cinco ministros egípcios apresentaram sua renúncia ao chefe de governo, Hisham Qandil, informou à Agência Efe um dos demissionários.

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Neste momento, os ministros estão na sede do Executivo para apresentar sua renúncia a Qandil e pedir "a queda do regime" pois Mursi "não respondeu às reivindicações do povo que saiu às ruas nos protestos de 30 de junho"

Os ministros de Turismo, Hisham Zaazu, Telecomunicações, Atef Helmi, Assuntos Parlamentares, Hatem Bagato, Meio Ambiente, Khaled Fahmi, e Recursos Hídricos, Abdelqaui Khalifa, estão preparando um comunicado conjunto para anunciar sua demissão.

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Os cinco fazem parte do grupo de tecnocratas do governo, enquanto outros ministros têm um perfil mais próximo ao dos islamitas da Irmandade Muçulmana.

Segundo a fonte, todos afirmam que a decisão é irrevogável. Em paralelo, cinco senadores opositores da Shura (câmara alta do Parlamento) apresentaram hoje sua renúncia, informou a agência oficial "Mena".

As maciças manifestações que levaram ontem milhões de pessoas às ruas em todo Egito são as maiores que o país vive desde a revolução que derrubou o regime de Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011.