A principal comissão de direitos humanos de Cuba acusou o governo de manter 60 prisioneiros políticos, número que a entidade admite incluir rebeldes armados, sequestradores e espiões, além de ativistas políticos pacíficos.
O governo da ilha tem afirmado que não mantém prisioneiros políticos e que seus opositores se equivocam ao considerar contrarrevolucionários armados e criminosos comuns como presos políticos.
Além dos 60 encarcerados, outros 11 ex-prisioneiros políticos estão soltos sob condicional e impedidos de deixar o país. O relatório da Comissão Cubana de Direitos Humanos e de Reconciliação Nacional foi o primeiro desde que Cuba libertou 53 pessoas após as negociações então secretas com os Estados Unidos que levaram a uma reaproximação diplomática em dezembro.