Um grupo israelense pelos direitos humanos pediu hoje à comunidade internacional que pressione o governo de Israel. O motivo é uma ordem da administração israelense pela qual milhares de palestinos podem ser despejados da Cisjordânia.
"A Quarta Convenção de Genebra impõe uma proibição completa à remoção forçada de civis de suas casas, uma proibição cujo descumprimento é considerado uma grave violação da convenção", afirmou o Centro Hamoked para a Defesa do Indivíduo. "Nós pedimos a todos os Estados signatários da convenção para tomar ação imediata a fim de que ela (ordem militar israelense) seja revogada", diz o grupo em comunicado.
A emenda a uma ordem anterior de Israel amplia a definição de "infiltrados" que poderiam ser expulsos da Cisjordânia. Segundo a alteração, qualquer pessoa "que não tenha uma permissão" pode ser expulsa. O texto não especifica que tipo de documento seria necessário para evitar o despejo.
Sete grupos israelenses pelos direitos humanos já afirmaram anteriormente que o texto era tão vago que "teoricamente, permitia aos militares esvaziar a Cisjordânia de quase todos seus moradores palestinos".
Os palestinos querem a Cisjordânia e a Faixa de Gaza como partes de seu futuro Estado independente. Além disso, exigem Jerusalém Oriental como a capital desse futuro Estado. No entanto, as negociações com os israelenses estão em um impasse.
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