Jim Jordan, presidente do Comitê do Judiciário da Câmara dos Estados Unidos, comemorou a interrupção da GARM: “Grande vitória para a Primeira Emenda”| Foto: EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS
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Um grupo que foi apontado pela Câmara dos Estados Unidos como responsável por iniciativas para desmonetizar órgãos de imprensa conservadores teve seu fim anunciado nesta quinta-feira (8).

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Segundo informações do site Business Insider, a Federação Mundial de Anunciantes (WFA, na sigla em inglês) confirmou a interrupção de uma iniciativa lançada em 2019, a Aliança Global pela Mídia Responsável (GARM).

Em julho, o Comitê do Judiciário da Câmara dos Estados Unidos, presidido pelo republicano Jim Jordan, havia apontado num relatório que a GARM e seus membros buscaram estratégias para bloquear a publicidade a meios de comunicação conservadores dos Estados Unidos, como Fox News, The Daily Wire e Breitbart News, numa ação que, argumentou o colegiado, pode ter configurado quebra de leis antitruste e ameaça à liberdade de expressão nos Estados Unidos.

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No X, a presidência republicana do Comitê do Judiciário comemorou a notícia do fim da GARM. “Grande vitória para a Primeira Emenda [da Constituição americana, que preserva a liberdade de expressão]. Grande vitória para a fiscalização [por parte do poder público]”, escreveu.

No início desta semana, o X ingressou com um processo federal no Texas contra a WFA e empresas associadas, alegando que a federação adotou “comportamento anticompetitivo” e organizou um boicote publicitário que prejudicou a saúde financeira da rede social após a compra desta pelo bilionário Elon Musk.

De acordo com o Business Insider, Stephan Loerke, CEO da WFA, justificou, num e-mail enviado aos membros, que a GARM é uma organização sem fins lucrativos com recursos limitados e alegou que sua defesa no processo movido pelo X vai demonstrar “nossa total adesão às regras de concorrência em todas as nossas atividades”.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]