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O Grupo do Rio não vai convidar o novo presidente de Honduras, Porfirio Lobo, para a reunião no México, porque a OEA não reconhece o novo chefe de Estado, disse na terça-feira a chanceler mexicana.

O conservador Lobo assumiu o poder em janeiro, colocando fim a uma crise política no país centro-americano, detonada no dia 28 de junho pelo golpe militar que derrubou o ex-presidente Manuel Zelaya.

Mas Lobo não é reconhecido presidente pela maioria dos países, porque as eleições que venceu foram organizadas pelo governo de facto (expressão usada pela diplomacia para se referir ao governo golpista) que sucedeu a Zelaya.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) suspendeu Honduras dias depois do golpe de Estado.

"É indispensável que haja uma decisão na Organização dos Estados Americanos (OEA), que foi onde se adotou uma reação frente ao que estava acontecendo em Honduras", disse a chanceler mexicana, Patricia Espinosa, em uma entrevista coletiva concedida ao lado do ministro de Relações Exteriores russo, que visitava o México.

"Isso não ocorreu e, portanto, o governo hondurenho não foi convidado a participar", acrescentou.

A reunião de cúpula do Grupo do Rio será realizada de 21 a 23 de fevereiro no balneário mexicano de Cancun, no Caribe. Durante o encontro, o México entregará ao Chile a presidência da entidade, que reúne 33 nações latino-americanas e caribenhas.

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