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Resistência Islâmica do Iraque

Grupo extremista pró-Irã volta a atacar bases dos EUA no Iraque e na Síria

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, fala durante uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas em outubro, em Nova York, nos EUA (Foto: EFE/EPA/EDUARDO MUNOZ)

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Nesta terça-feira (7), o grupo extremista Resistência Islâmica do Iraque, que é ligado ao Irã, reivindicou a responsabilidade por um novo ataque múltiplo realizado contra duas bases militares com funcionários dos EUA localizadas no norte do Iraque e uma no leste da Síria.

Por meio de um comunicado, o grupo formado por terroristas iraquianos, que possui laços estreitos com o Irã, declarou ter utilizado dois drones para atacar a base militar de Al Harir, localizada na cidade de Erbil, no Iraque, e uma outra base militar localizada no aeroporto de Erbil, onde estão localizados funcionários dos EUA.

Os terroristas iraquianos também disseram que atacaram a província de Deir ez-Zor, localizada no leste da Síria, onde tropas dos EUA estão presentes.

O Serviço Antiterrorismo do Curdistão iraquiano informou que os dois drones direcionados à base no aeroporto de Erbil foram interceptados, enquanto o ataque contra a base de Al Harir não causou danos significativos às instalações.

Mais de 30 ataques já foram realizados por membros do grupo terrorista iraquiano contra bases militares dos EUA no Iraque e na Síria desde o dia 17 de outubro. As ameaças prévias do grupo, alertando Washington sobre o envio de mais tropas para o Oriente Médio em apoio a Israel, precederam esses ataques.

O primeiro-ministro do Iraque, Mohamed Shia al Sudani, tem realizado intensos contatos nas últimas semanas, incluindo com autoridades iranianas, na tentativa de interromper os ataques realizados pelos extremistas. No entanto, as ações dos terroristas persistem quase diariamente, resultando em preocupações por parte dos Estados Unidos.

Recentemente, o grupo também reivindicou a responsabilidade por um ataque realizado no último dia 2 de outubro contra "um alvo vital para a entidade sionista na costa do mar Morto", em resposta à contraofensiva israelense na Faixa de Gaza.

Com a escalada dos ataques, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, realizou uma visita a Bagdá no início desta semana, alertando que os Estados Unidos "tomarão todas as medidas necessárias para proteger" seu pessoal no Oriente Médio. Fontes do Pentágono relatam que pelo menos 45 americanos sofreram ferimentos leves nos 38 ataques desses terroristas contra bases com presença dos EUA desde 17 de outubro. (Com Agência EFE)

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