Um grupo militante islamita afirmou ter planejado o ataque rebelde contra uma base aérea perto de Aleppo, na Síria, em 12 de outubro, e que combatentes chechenos tomaram parte na ação, disse o grupo de monitoramento Site na noite de sexta-feira (20).

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Em 12 de outubro, 92 soldados sírios foram mortos em combates por toda a Síria, segundo informou na época um grupo de monitoramento pró-oposição. Foi um dos dias mais sangrentos para as forças leais ao presidente Bashar al-Assad desde o início do levante contra ele, no ano passado.

Em vários outros comunicados postados na Internet na sexta-feira, o grupo islamita Frente Al Nusra também assumiu a responsabilidade por um ataque contra o quartel Hanano, em Aleppo, e uma ofensiva em Raqqah na qual morreram 32 soldados.

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A Frente Al Nusra surgiu no final de 2011, quando o levante contra Assad já estava em andamento. O grupo já divulgou vários comunicados pedindo a derrubada do governo sírio e assumiu a autoria de vários outros ataques de grande dimensão, incluindo uma onda de atentados suicidas no começo deste mês, na qual morreram 48 pessoas em Aleppo.

No comunicado postado em fóruns islâmicos nesta sexta-feira, o grupo disse ter planejado o ataque à base da defesa aérea em Aleppo, do qual afirmou ter tomado parte, e que o Movimento islâmico al-Fajr e um grupo de combatentes chechenos (separatistas da Chechênia, na Rússia) também tomaram parte da operação.

O texto não citou baixas de nenhum dos lados no ataque, mas disse que depois de irromperem na base os combatentes se apoderaram de armas, destruíram prédios e sabotaram radares e foguetes.

Em outro comunicado divulgado em fóruns islamitas na sexta-feira, Al Nusra disse ter investido pela segunda vez contra o quartel de Hanano em Allepo, tomando o complexo por seis horas e matando dez soldados e um artilheiro.

Num outro texto, afirmou ter matado pelo menos 32 soldados durante um ataque ao quartel Suluq, em Raqqah, mas não deu detalhes.

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O governo sírio atribui a maior parte da violência no país aos militantes islamitas que diz estarem sendo apoiados por estrangeiros.

Os rebeldes alegam querer substituir o governo de Assad por uma democracia.