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O grupo jihadista "Ansar Beit al Maqdis" (Seguidores da Casa de Jerusalém) reivindicou a autoria do assassinato do general Mohammed Said, alto funcionário do Ministério do Interior egípcio, executado na terça-feira (28) no Cairo.

Em um comunicado divulgado nas últimas horas em um fórum utilizado pelos extremistas, o grupo ameaça também o chefe do exército egípcio, Abdel Fatah al Sisi, e a ministro do Interior, Mohammed Ibrahim.

"Com a graça de Deus e sua bênção, os irmãos do Ansar Beit al Maqdis puderam matar o apóstata criminoso Mohammed Said, assistente do Ministério do Interior", disse a nota.

Os jihadistas advertiram, além disso, que "se aproxima a hora da vingança" contra Sisi, o verdadeiro "homem forte" do Egito, e o ministro do Interior, que já foi alvo de um atentado em setembro do ano passado, do qual saiu ileso.

Desde a deposição do presidente islamita Mohammed Mursi em julho de 2013 pelos militares, os ataques contra soldados das forças da ordem se multiplicaram no Egito, sobretudo na Península do Sinai.

"Ansar Beit al Maqdis" reivindicou a autoria de vários dos assassinatos e atentados cometidos nos últimos meses, entre eles o realizado contra o ministro do Interior e as quatro explosões registradas no Cairo na sexta-feira passada.

Said foi atingido por dois homens quando saía de sua casa no distrito de Guiza. Ele era o diretor do escritório técnico da pasta, um cargo muito importante pois transmite as ordens do ministro ao restante dos funcionários e departamentos.

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