O grupo Estado Islâmico no Iraque (ISI), ligado à Al Qaeda, confirmou nesta quarta-feira (22), por meio de uma gravação de áudio divulgada na Internet, a morte de um de seus principais líderes.
As Forças Armadas dos EUA descreveram o militante morto como o segundo na cadeia de comando do ISI e disseram que ele perdeu a vida em uma operação realizada na cidade de Mosul (norte iraquiano), no dia 15 de outubro.
"Deus o glorificou com o martírio, de forma que ele disse a seus soldados: 'Aqui estou eu, seu líder. Eu luto e então detono meu cinto-explosivo em defesa da minha religião'", afirmou Abu Omar al-Baghdadi, líder do ISI, a respeito do militante identificado como Abu Qaswara al-Maghrebi, que possuía cidadania sueca.
"Os que amavam o mártir deveriam matar um infiel para vingar o (nosso) irmão, seja esse infiel um apóstata ou um ocupante", afirmou Baghdadi na declaração, colocada em um site que costuma divulgar manifestações de grupos militantes, entre os quais a Al Qaeda.
O Ministério das Relações Exteriores da Suécia disse neste mês ter sido informado sobre a morte de um cidadão sueco no Iraque, em uma operação realizada por forças norte-americanas.
Segundo Baghdadi, Maghrebi, cujo sobrenome sugere que nasceu no Marrocos, havia "jogado seu passaporte sueco em uma cesta de lixo" e havia ingressado no grupo para lutar contra as forças lideradas pelos EUA e contra as forças do governo liderado pelos xiitas iraquianos.
Maghrebi era casado com uma européia e deixa cinco filhos. As crianças não o viam havia três anos, afirmou Baghdadi, acrescentando que o militante tinha lutado no Afeganistão antes de liderar o grupo militante no norte do Iraque.
Baghdadi não disse que Maghrebi era o segundo na cadeia de comando do ISI e tampouco forneceu detalhes sobre a operação militar em que o militante morreu.
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