Sete combatentes rebeldes, incluído um ex-comandante, foram executados em público na Síria por membros do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, vinculado à Al Qaeda, informou nesta quinta-feira (28) o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
O ex-comandante da Brigada Guraba al-Sham (Estrangeiros do Levante) Hassan Yazra e outros seis rebeldes foram executados com um disparo na cabeça diante de uma sede do Estado Islâmico na cidade de Atareb, na província de Aleppo.
Os jihadistas detiveram há um mês Yazra e a seus companheiros, acusados de terem colaborado com o regime do presidente sírio, Bashar al Assad.
O Observatório divulgou um vídeo das execuções e outro do próprio Yazra antes de morrer no qual ele negava a ativistas deste grupo que uma fotografia na qual supostamente aparecia com Assad fosse verdadeira.
Além disso, pelo menos seis pessoas morreram hoje, entre elas duas mulheres, e outras 30 ficaram feridas pelo impacto de um projétil na cidade de Al Raqa, no norte da Síria, informou o Observatório.
O grupo, com sede em Londres e uma ampla rede de ativistas no terreno, explicou que as forças governamentais dispararam um projétil, de tipo terra-terra, em uma rua de Al Raqa tomada pelos islamitas.
Mais de 100.000 pessoas morreram desde o início do conflito na Síria, em março de 2011.
- Oposição síria vai participar de conferência de paz em Genebra
- ONU vai realizar conferência de paz para Síria em 22 de janeiro
- Dezenas de mortos em combate para acabar com cerco em Damasco
- Ataques aéreos matam pelo menos 40 pessoas no norte da Síria
- Rebeldes dizem ter capturado maior campo de petróleo da Síria
Bolsonaro “planejou, dirigiu e executou” atos para consumar golpe de Estado, diz PF
Governadores do Sul e Sudeste apostam contra PEC de Lula para segurança ao formalizar Cosud
Congresso segue com o poder nas emendas parlamentares; ouça o podcast
Juristas dizem ao STF que mudança no Marco Civil da Internet deveria partir do Congresso