Cerca de 200 manifestantes em Hong Kong seguiram em passeata até a casa do líder do território, apoiado por Pequim, nesta quarta-feira (22), a fim de pressionar por mais democracia, um dia após as conversas entre líderes estudantis e representantes municipais terem fracassado em acabar com o impasse que tem parado a cidade.
Outros continuaram a ocupar as principais ruas da cidade, controlada pela China, onde acampam há quase mês em protesto contra o plano do governo central que daria à população local a chance de votar para seu próprio líder em 2017, mas os candidatos seriam selecionados por um órgão controlado por Pequim, de forma bastante restritiva.
Uma grande diferença separa os manifestantes do governo, o qual tem tachado como ilegal as ações dos revoltosos e repetidamente dito que a demanda por nomeações abertas é impossível sob as leis da ex-colônia britânica.
"Espero que o governo ouça. Se eles não ouvirem, sairemos novamente e novamente para lutar por nosso direito básico de nomeação", disse o manifestante Wing Chan, que participou da marcha.
As expectativas de uma solução eram pequenas antes do encontro de terça-feira.
Manifestantes não estavam contentes sobre o que consideram uma substancial falta de concessões. Andy Lau, um universitário de 19 anos, disse que agora era a hora de acelerar os protestos.
Os manifestantes que marcharam para a casa do líder da cidade, Leung Chun-ying, repetidamente pediram que renuncie cargo.
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