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O grupo pró-vida Live Action, dos Estados Unidos, afirmou na terça-feira que o Google proibiu "todos" os anúncios do grupo, e acusou a empresa de tecnologia de se aliar "diretamente à ideologia política extremista pró-aborto".
"Eles não estão mais escondendo sua inclinação", disse Lila Rose, fundadora e presidente da Live Action, em um comunicado. "A censura do Google revela claramente que a empresa está no bolso da indústria do aborto."
A Live Action disse em um comunicado à imprensa que o Google proibiu a promoção de "todos" os anúncios da organização, incluindo o anúncio "Baby Olivia" e outro sobre a linha direta de reversão da pílula do aborto, um número de telefone que oferece auxílio para quem tomou a primeira dose de um medicamento abortivo e se arrependeu, que é gerenciada por uma equipe de profissionais médicos, de acordo com o grupo pró-vida.
"Ao restringir informações científicas relacionadas à reversão da pílula do aborto e outras opções que salvam vidas, ao mesmo tempo em que aceita anúncios pagos que promovem o aborto que acaba com a vida, o Google optou por atuar em um duplo padrão escandalosamente desonesto e flagrante", disse Rose em um comunicado. "A consequência é devastadora - mais mulheres e meninas receberão anúncios sobre aborto por meio das plataformas do Google, sem que também tenham opções de afirmação da vida".
Rose disse que o Google "desonestamente" citou "alegações duvidosas" como o motivo para proibir a promoção do anúncio de reversão da pílula do aborto. Ela ainda acrescentou, em um tuíte, que os anúncios da reversão da pílula do aborto da Live Action haviam sido previamente aprovados pelo Google e estavam sendo veiculados fazia mais de quatro meses, "com custos de mais de US$ 170 mil e com o direcionamento de centenas de mães para a linha direta de reversão da pílula do aborto".
Rose descreveu a suposta proibição como uma "decisão dramática e sem precedentes".
O Google não respondeu, até o momento da publicação, aos pedidos de comentários do site de notícias The Daily Caller News Foundation.
© 2021 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês.