Um grupo rebelde sírio assumiu a autoria pelo sequestro de 12 freiras e afirmou que quer trocá-las por mil mulheres mantidas presas pelo governo, informou nesta sexta-feira (6) um jornal pan-árabe.
O porta-voz do grupo que se denomina "Qalamoun Livre", Mohannad Abu al-Fidaa, disse ao Asharq al-Awsat que as freiras estão seguras, mas "não serão libertadas até que algumas demandas sejam implementadas, sendo a mais importante, a libertação de 1.000 sírias mantidas em prisões do regime".
A Reuters não conseguiu uma confirmação independente sobre o pedido do grupo.
Uma autoridade do Patriarcado Ortodoxo grego em Damasco disse que as freiras estão em segurança, mas que não comentaria sobre o grupo as levou.
A minoria cristã no país tenta, geralmente, manter-se distante dos conflitos sectários. Muitos cristãos temem o crescimento de grupos islâmicos linha-dura.
Combatentes islâmicos que dominaram a cidade cristã de Maaloula, no norte de Damasco, tiraram as freiras do monastério ortodoxo grego de Mar Thecla e as levaram para a cidade próxima de Yabrud na segunda-feira, de acordo com o enviado do Vaticano à Síria, Mario Zenari.
Os militantes tomaram o local depois de intensos combates com forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, na região de Qalamoun, perto da fronteira com o Líbano.
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