![Grupo saqueia caminhões de comida e põe fogo em prefeitura na Venezuela Compradora carrega suas sacolas, enquanto ao fundo se vê uma fila de venezuelanos a espera de atendimento | CARLOS GARCIA RAWLINS/REUTERS](https://media.gazetadopovo.com.br/2015/08/88029reiec-0608297-2192-kvcb-u101490021838d7c-1024x683-1.0.1472636173-gpLarge.jpg)
Pelo menos quatro caminhões que transportavam alimentos foram saqueados na terça-feira (4) por um grupo de pessoas que, em seguida, queimou a prefeitura da cidade venezuelana de Sinamaica, informou a imprensa local nesta quinta-feira (6).
Oposicionista é impedida de disputar eleição na Venezuela
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Segundo María Corina Machado, governo tira direito de venezuelanos elegerem quem quiserem
Leia a matéria completaOs distúrbios foram confirmados pelo governo regional do estado de Zulia, perto da fronteira com a Colômbia. As autoridades agora avaliam os reflexos do tumulto, classificado como “acontecimentos infelizes”.
Fontes do governo, que não quiseram se identificar, informaram que o ataque ocorreu na terça-feira. Ao anoitecer, os agressores atacaram os veículos que tentavam ultrapassar a fronteira transportando arroz, açúcar, azeite e farinha de milho.
Em seguida, eles se dirigiram ao prédio da prefeitura de Sinamaica para atrair a atenção do governo. Como não tiveram respostas das autoridades, eles teriam queimado fotografias do falecido presidente Hugo Chávez e do atual, Nicólas Maduro. Eles também incendiarem vários documentos e roubaram eletrodomésticos e computadores.
Segundo o jornal “El Nacional”, o saque aos caminhões foi uma medida de protesto contra a escassez e o racionamento de alimentos na região, onde os moradores passam vários dias sem luz e internet.
Desde o começo do mês, diversos distúrbios ocorreram por outras partes da Venezuela, aumentando as críticas pela situação de crise econômica e insegurança que domina o país.
Na semana passada, uma pessoa morreu após um saque a um comércio na cidade de San Félix, no estado de Bolívar, e pelo menos 60 foram detidas.
Para o presidente Nicolas Maduro, a morte do jovem foi um evento planejado e executado pela direita, que, segundo ele, recebe ordens dos Estados Unidos.
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